VERSOS SOLTOS

Citação :

ESTE POSTE ESTA MUNITORADO PELA ADMINISTRADORA

Da:parola
Para: (responsavel pela postagem deste) (alterado pela ADM)

Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.

Citação :

Texto retirado pela Administração por não ter contexto verdadeiro.
A grosso modo, um cidadão é aquele que cumpre suas obrigações e sabe e possui seus direitos.
Ao se cadastrarem um texto na abertura para ser comprido.
Não executado estas regras ... retiramos os textos e se contionuar expulso será

Grata Adm. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Tina:

A mensagem é linda. Feliz Ano Novo para ti também
amiga.

Bjs,

O MAL-HUMORADO

De poema de escárnio vou te pintar
Fazer graça da tua cara torta
Cheia de buracos rudes, como tu
Mal-humorado, lhe chamo, palhaço
Tão vil e sonso, que fica engraçado.

Faz cara de bravo e rio de ti
Não és gente, não é, nem pode ser
É malvadeza pintada em rosto
expressionismo real e torto
Faz-me rir, palhaço, com sua cara de mal

Indelicado e grosso, até mesmo
ao bruto conhecido que passa a rua
Não cumprimenta, nem ascena
Passa reto, Diabo bravo, passa!
Que tua cara feia me desagrada!

Se te suporto é por educação e polidez
Essa sua cara cicatrizada me dá nauseas
Tenho pavor ao olha-la no escuro
parece Monstro saindo do abismo, vulto
Vá de reza Satanás! Sái Coisa Feia!

Quase grito noturno qua acorda o mundo
tamanho o meu espanto e meu susto
Ô cara feia, ô feiura de dar dó
antes fosse só feio! Mas é rude.
Sem graça, hipócrita, mandão, bonachão.

Só não bebe, só não fuma…
Antes bebesse um pouco! Antes fumasse!
Mas sorrisse, brincasse com o mundo
Só trabalha e embrutece, vira ogro, vira!
Fica fortinho, Diabo, pra bater quem te dá raiva

Além de tudo, é irritado, que só faz piorar
faz ficar hilário! ridículo, humilhado!
Faz cara feia fácil, amarra o rosto
Que já parece de velho papelão
Tem sempre ar bravo na expressão

Faz me rir, faz me rir, seu porco!
Você com suas regras e jogos toscos
É sozinho e não sabe, nega-se ser triste
E pra tudo usa a desculpa de ser coisa de viado
Saí pra lá coisa feia, que não é pai
É padrasto.......
Muita gente vai entender, outras vão entender coisas que não tem nada a ver com a realidade e outras nem vão entender.

Rafael Rabelo

(tirado da Net)

Certa vez ouvi dizer que existe uma saudade sem fim


Acredito que assim como os oceanos se ligam e fazem fronteiras apenas "nominais geográficas", a saudade talvez seja um fio que corta a alma dos desavisados e cala profunda e lentamente o que já foi ou o que nunca foi.


Deixando ausente o que está presente e deixando presente o está ausente.


Isso é saudade ou terá outro nome? É palavra difícil de entender...

Retirado da Net.

kiss a todos [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Olá a todos!

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kiss a todos [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

As meninas, Tina e Carla estão demais nos "versos soltos";
cada um mais lindo que o outro.

Bjs,

Ciúme

Entre as tartáreas forjas, sempre acesas,
jaz aos pés do tremendo,estígio nume,
O carrancudo,o rábido ciúme,
Ensaguentadas as corruptas presas.

Traçando o plano de crueis empresas,
Fervendo em ondas de sulfúreo lume,
Vibra das fauces o letal cardume
De hórridos males, de hórridas tristezas.

Pelas terríveis fúrias instigado,
Lá sai do inferno, e para mim se avança
O negro monstro, de áspides toucado.

Olhos em brasa de revés me lança;
Oh dor!Oh raiva!Oh morte!...Ei-lo a meu lado.
Ferrando as garras na vipérea trança.

Bocage

Olá a todos!
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Os versos que rimo nos meus pensamentos
São escritos com muita inspiração.
São versos soltos aos quatro ventos,
Soluços de amor e de dor
Que calam fundo no coração.

Vão rolando...Como folhas soltas
Que rodopiam num carrossel sem fim.
Passam por mim sem se dar contas
Que são flores de um lindo jardim.

kiss a todos [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

À Buja

Deu agora meio-dia; o sol é quente
Beijando a urze triste dos outeiros.
Nas ravinas do monte andam ceifeiros
Na faina, alegres, desde o sol nascente.

Cantam as raparigas, brandamente,
Brilham os olhos negros, feiticeiros;
E há perfis delicados e trigueiros
Entre as altas espigas de oiro ardente.

A terra prende aos dedos sensuais
A cabeleira loira dos trigais
Sob a benção dulcíssima dos Céus.

Há gritos arrastados de cantigas...
E eu sou uma daquelas raparigas...
E tu passas e dizes: "Salve-os Deus!"



Florbela Espanca

Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis

Olá a todos!
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Rastro
Andréa Motta


Dentro de ti o vazio inventa
incisivo se inscreve
na linha vermelha
das idéias.

Sob suspeita
aprisiona o conflito
e o amor.

febril arde
feito delírio
enquanto adjetiva
a dor

e entorpece
o tecido
das incertezas

envenado pelo medo
da mudança.

Poema de Namibiano Ferreira

Gosto muito de Florbela Espanca; já tinha dito lá atrás.
Valeu Tina, obrigado a todos pelos versos aqui.

Abraços,

Rosinha sol de Benguela

O seu corpo tinha odores
De chuva em terra Angolana,
Tinha a raça, tinha as cores
Da lua em noite Africana.

Tinha o porte da palanca,
Tinha a graça da gazela,
Negra não era… nem branca!
Rosa era sol de Benguela.

Seu sorriso cachoeira,
Dentes, camangas, marfim…
Com artes de feiticeira
Quando se riam para mim.

Boca sabor a loengo,
A carambola e caju…
O seu sangue, mata ardendo,
Tinha milongo, vodu.

Lábios doces de Rosinha,
Gosto a gajaja e pitanga,
Mistura de fruta pinha,
Sape-sape, goiaba e manga.

Rosa Kissângua gostosa,
Sumo bom, maracujá…
Água de coco leitosa
E licor de guaraná.

Seu corpo … gosto, tempero
De sal, gindungo, dendém…
Misturados, com esmero,
Na pele de Rosa, meu bem.

Rosa era filha do vento,
Rio correndo na Chana…
Estrela, sol e relento,
Capim novo na savana.

Foi minha anhara lavrada
Que o tempo, há tempos, lavrou…
Foi mandioca plantada
Que com cacimbo medrou.

Tinha seios, qual maboques,
Tais bênçãos que Deus lhe deu…
Tão sensíveis aos meus toques
Tesouro meu e só meu.

Rosinha cana, cacau,
Noncha, ginguba, café…
Som de pwita, berimbau,
Mukupela e oboé.

Rosinha praia morena,
Meu janjá e siripipi…
Gambôa meiga e serena
Que eu amei mas já perdi.

Rosa terra, chuva quente,
Que saudades Rosa minha…
O meu corpo ainda sente
O calor que o teu detinha.

Rosa mulata que amei
À sombra da mulembeira…
Rosa a quem entreguei
Meu amor, a vez primeira.

Desde o dia que parti
Eu choro mas tu não vês,
Meus beijos te deixo, aqui,
Nestas quadras que não lês.

Rosa é sonho, amor antigo,
Por ela meu sangue chora
Saudades que não consigo
Mandar do peito p’ra fora.